terça-feira, 19 de junho de 2012

E para terminar...

Para terminarmos em beleza a abordagem ao tema "Educação para a Solidariedade", na disciplina de Formação Cívica, nada melhor do que irmos para o terreno entrevistar pessoas que todos os dias são solidárias!

Mais abaixo podem ler algumas entrevistas feitas por nós! Esperamos que gostem!

BOAS FÉRIAS!!! 
E não se esqueçam que há sempre alguém que precisa da nossa ajuda!!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Entrevista a um representante de uma instituição de solidariedade (Anónimo)

1. Em que instituição desenvolve a sua atividade?

R: Desenvolvo a minha atividade numa instituição de solidariedade de Abrantes.



1.1. Quais os principais objectivos da instituição?

R:  Os principais motivos desta instituição é promover os direitos da criança e do jovem e promover, ou por termo a situações que possam afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.

2. Que tipo de iniciativas leva a cabo?
R:  Tudo é decidido em grupo. Todas as decisões respeitando as crianças e jovens devem ser tomadas privilegiando o seu interesse. Fizemos algumas ações de sensibilização nas escolas, por exemplo, no Carnaval fomos ás escolas do 1º ciclo entregar panfletos e sensibilizar as crianças para evitar o uso das bombinhas de Carnaval. E no dia Mundial da Criança demos um marcador de livros com os direitos das crianças com desenhos de crianças para colorir. A policia participa nestas actividades.

3. Há quanto tempo está envolvida em acções de solidariedade?
R:  Estou envolvida á aproximadamente um ano.

4. Quais as razões que a levaram a envolver-se em acções de solidariedade?
R:  A principal razão foi contribuir para ajudar os outros, no meu caso as crianças e os jovens. Trabalhei muito tempo com crianças e quis dar o meu contributo ajudando-as.

5. Na sua opinião o que é ser solidário?
R:  Ser solidário é auxiliar aqueles que precisam, da forma como precisam.

6. Qual é a importância de ser solidário?
R:  A importância de ser solidário é que toda a sociedade ajude as pessoas mais frágeis para que possam ter uma vida melhor ou então, alguns momentos mais felizes. Se todos fossemos um pouco solidários, a sociedade poderia ser melhor! Há muitas pessoas que necessitam de ajuda.

7. Como se sente ao ser solidário?
R:  Sinto-me muito bem! Sinto que estou a dar um pouco de mim aos outros sem esperar recompensas nem compensações.

8. Como se sente ao receber um sorriso de uma pessoa que ajudou?
R:  Sinto-me muito bem, mas a minha maior felicidade é ajudá-la.

9. Tem alguma história que a tenha tocado pessoalmente?
R:  Houve um caso de uma mãe, que depois de várias conversas, esforçou-se e começou a ser cuidadosa e responsável pelos filhos.

10. Alguma vez alguém lhe retribui algum gesto em particular?
R:  Sim, um sorriso e um “obrigado”.

11. O que diria a alguém que recuse ser solidário?
R:  Diria para pensarem seriamente nos outros e dar-lhes um pouco de si sem esperar recompensas nem compensações.

Entrevista com Hélder Aparício (professor no CRIA)

Em que instituição desenvolve a sua atividade? 
H.A.: Desenvolvo a minha atividade no Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (C.R.I.A), situado na zona industrial de Alferrarede.

Quais são os principais objetivos do C.R.I.A? 
H.A.: Promover o bem estar à população existente. O bem estar social, físico e psicológico. Promover uma melhor qualidade de vida.
  
Que tipo de iniciativas leva a cabo essa instituição? 
H.A.: O centro de recuperação, tem 3 áreas e dessas áreas surgem novas sub-áreas. As mais importantes são a área educacional, que tem crianças entre os 8 e os 19 anos e se divide em mais 2 áreas, a formação profissional e as atividades ocupacionais, chamadas de CAO ( centro de atividades ocupacionais ). Estas duas áreas são importantes, porque as crianças, quando chegam aos 19 anos, precisam de ser integradas, e têm de ser integradas numa área de formação profissional. Neste ramo temos também diversas áreas, a cozinha, a pastelaria, a horta, a parte dos metais, a carpintaria, etc... A parte das atividades ocupacionais é para crianças que não têm capacidade para frequentar uma formação profissional ou que são menos autónomas e ficam num centro onde irão ter diversas áreas, mas não vai derivar daí uma atividade profissional, mas sim a ocupação dos seus tempos livres. O C.R.I.A, desenvolveu também outros projetos como a intervenção precoce, o RSI ( rendimento social de inserção ), para ajudar as famílias mais necessitadas e que necessitam de apoio... Isto tudo de uma forma geral.
  
Há quanto tempo está envolvido em ações de solidariedade? 
H.A.: Eu exerço funções no C.R.I.A, pertenço ao ministério da educação, estou destacado na área educacional e trabalho, como já disse, com crianças entre os 8 e os 19 anos. O grupo, é um grupo pequeno, de 5 alunos por professor e já lá estou há 6 anos...
  
Quais as razões que o levaram a envoler-se em ações de solidariedade?
H.A.: Eu acho que é sempre uma mais valia trabalhar com pessoas que precisam muito de nós e é uma forma de fazer algo por alguém que não o consegue fazer sozinho.

Na sua opinião, o que é ser solidário? 
H.A.: É ajudar o mais próximo e, neste caso, ajudar quem não tem possibilidade de se ajudar a si próprio.

Qual a importância de ser solidaŕio? 
H.A.: Todos nós vamos precisar de alguém um  dia e quanto mais pessoas nós ajudarmos, será melhor para mais tarde, também sermos recompensados, nem que seja paz de espírito...
  
Como se sente ao ajudar os outros? 
H.A.: Eu acho que qualquer pessoa se sente bem ao ajudar outra, aí está o ser solidário para alguém, no sentido de que ao ajudarmos, sentimo-nos bem connosco próprios.
  
Como se sente ao receber um sorriso de alguém que ajudou? 
H.A.: É ótimo! É sempre muito bom e muito gratificante sentir o “feedback” da pessoa que nós  ajudámos. Principalmente com as crianças com quem eu trabalho, que são crianças que precisam de muita motivação e quando nós vemos que há fruto do nosso trabalho é realmente muito gratificante!
  
Tem alguma história que o tenha tocado especialmente e nos queira contar? 
H.A.: Na nossa atividade tentamos que as crianças tenham o máximo de vivências possíveis e uma história que acontece quase todos os anos é quando as levamos para a praia. Há várias crianças que por diversas razões não podem ir à praia e participar em atividades com a família e é muito bom quando eles vêem o mar e brincam na areia...
  
Alguma vez, alguém que ajudou lhe retribuiu com algum gesto em particular? 
H.A.: Muitas vezes... Um abraço e um sorriso da parte destas crianças, quando estamos em atividades com eles, esse simples olhar é tudo!

O que diria a alguém que recusa ser solidário? 
H.A.: Todos nós precisamos de alguém e as pessoas que recusam ser solidárias, posso dizer que não as compreendo... Mas sinceramente, nem sei o que diria a uma pessoa assim.

Entrevista com funcionária do Lar de Infância e Juventude de Abrantes

Bom dia! Somos alunos do 7º ano da ESSA e estamos a fazer entrevistas em instituições de solidariedade, no âmbito da disciplina de Formação Cívica. Será que podemos contar com a sua colaboração?  

 1.  Em que instituição desenvolve a sua atividade?
R: Eu trabalho no Lar de Infância e Juventude

1.1        2. Quais são os principais objetivos da instituição com a qual trabalha?
    R: Um dos objetivos desta instituição é acolher crianças que não têm ninguém para cuidar delas e o nosso trabalho é de certa forma encaminhá-las para um futuro melhor tentando que tenham boas notas, não façam disparates e também mostrar-lhe um pouco do mundo onde elas vão ter que viver no futuro.

 2.1. Que tipo de iniciativas leva a cabo?
R: Sou voluntária nesta instituição e ajudo as crianças no dia-a-dia.

 3.  Há quanto tempo está envolvida em ações de solidariedade?
R: Trabalho nesta instituição há 10 anos.

 4. Quais as razões que a levaram a envolver-se em ações de solidariedade?
R: Desde cedo gostei de crianças e ao pensar no caso destas raparigas pensei que era melhor para todos poder ajudar para terem uma vida melhor, ou seja para o bem-estar do próximo.

 5.  Na sua opinião o que é ser solidário?
R: É contribuir para o bem-estar das pessoas que têm dificuldades.

 6.  Qual é a importância de ser solidário?
R: Ajudar e partilhar a felicidade por toda a sociedade, principalmente, fazer com que as crianças possam sorriso e um futuro melhor para se poderem integrar na sociedade de hoje em dia.

 7.  Como se sente ao ajudar os outros?
R: Sinto-me feliz por saber que que estou a ajudar a melhorar o futuro de crianças que não têm culpa dos estragos que os outros provocam.

 8.  Como se sente ao receber um sorriso de uma pessoa que ajudou?
R: Sinto-me contente, pois é o melhor presente que alguém pode receber.

 9.  Tem alguma história que a tenha tocado especialmente?
R: Sim, tenho. Ver uma pessoa que eu encaminhei bem na vida, e completamente integrada na sociedade.

10        10. Alguma vez alguém que ajudou lhe retribuiu com algum gesto em particular?
R: Sim, numa quadra especial do ano, deram-me um presente que nunca mais esquecerei. Mas, sem dúvida, que o melhor presente que já me deram foi ver um sorriso na cara das pessoas que ajudo.

11        11. O que diria a alguém que recusa ser solidário?
R: Diria que devíamos ser todos solidários porque um dia mais tarde iremos ter a recompensa.



Perguntas feitas a raparigas que moram nesta instituição:


1.  Há quanto tempo se encontra ligada a esta instituição?
       R: Há um ano e sete meses.

2.  Qual a sua opinião em relação às pessoas que colaboram nesta instituição?
       R: São boas pessoas.

3.  Acha que o trabalho que as pessoas desenvolvem nesta instituição é importante? Porquê?
       R: Sim, porque é para nos educarem e para nos darem um futuro melhor.

4.  A sua vida seria igual se esta instituição não existe?
       R: Não, pois não havia ninguém para emendar os meus erros-

5.  Quer deixar alguma palavras ás pessoas que consigo lidam aqui no dia a dia?
R: Um obrigado pelo que já fizeram e pelo que ainda hão-de fazer.